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Ejaculação precoce

Muitos dos problemas do ser humano - em especial as desordens, as doenças e as enfermidades - foram aos poucos sendo solucionados no decorrer do tempo, isso devido ao aumento da capacidade tecnológica, também com o desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico, assim como a descoberta de fármacos (antibióticos, por exemplo) e imunobiológicos (as vacinas).

Com a solução destas perturbações que acompanham a humanidade desde o seu início (entretanto muitos destes problemas estarem ainda presentes: sejam os agentes infecciosos de doenças emergentes negligenciadas nos países em desenvolvimento; ou as enfermidades crônicas, como canceres e demências nos países desenvolvidos), o homem cada vez mais teve controle de sua saúde e de sua qualidade de vida.

Todavia, existe ainda uma fronteira não plenamente compreendida, que corresponde até este momento um dos maiores desafios que os pesquisadores e os cientistas tendem a enfrentar: as doenças mentais.

Desde depressão até transtornos de ansiedades ou esquizofrenia, sabe-se ainda muito pouco das causas destas enfermidades mentais, ou emocionais (sabiamente chamadas por alguns como ”doenças espirituais”, ou ”doença da alma”, devido à complexidade que os fatores responsáveis por estes distúrbios apresentam).

Considere-se ainda que o tratamento para estes males também pode apresentar elevada complexidade, envolvendo diferentes profissionais (psiquiatra, psicólogo, endocrinologista, terapeuta ocupacional), assim como diferentes estratégias terapêuticas (uso de remédios, psicanálise, técnicas de intervenção, treinamentos).

Quando falamos em sexualidade e outros aspectos associados ao tema, existem muitos exemplos de doenças mentais que prejudicam o indivíduo e, apesar de existirem meios para trata-las e superar estes bloqueios, a vergonha faz com que pessoas sofram em silêncio, perdendo um importante tempo de vida (a única coisa que não conseguimos recuperar quando perdemos).

A ejaculação precoce é um bom exemplo de doença mental associada à sexualidade: quando um homem não consegue “segurar” a sua excitação diante de um parceiro ou uma situação, ele acaba ejaculando antes do ato sexual propriamente dito, muitas vezes prejudicando o seu desempenho, já que para uma segunda ejaculação o corpo demandará mais energia e tempo (assim como uma terceira, quarta, conforme a capacidade do indivíduo!).

O tema pode ser até engraçado e ter uma natureza satírica, jocosa, usada em filmes de comédia: quem não se lembra da clássica cena do filme norte-americano de 1999 “American Pie” (o primeiro de uma série de filmes sobre aventuras sexuais de adolescentes e jovens adultos), quando o personagem principal Jim não consegue ter uma relação com a Nadia, a estudante de intercambio boazuda, pois ele acaba ejaculando antes do ato sexual ter início.

Claro, na vida real as coisas podem não ser tão engraçadas, principalmente com aqueles que sofrem desse mal: a dificuldade de impedir a excitação exacerbante e aguda (antes da coisa ficar boa), assim como a dificuldade de manter a rigidez do pênis, dentre outros contratempos, deixa o indivíduo passivo de vergonha, timidez e nervosismo, muitas vezes impendido este de tentar novos relacionamentos, e assim trazendo tristeza, solidão e preocupação com o futuro.

Se alguém sofre desse problema, não precisa ficar preocupado e isolado do mundo: apesar de as enfermidades mentais não serem tão simples de serem curadas como as enfermidades infecciosas (por exemplo a sífilis, onde uma injeção de benzetacil já é o suficiente), para tal desordem psicológica existe tratamento disponível.

A ejaculação precoce é definida quando ela ocorre em no máximo alguns poucos minutos (entre 1 e 3 minutos) antes do ato sexual de fato ou de uma situação que desperte excitação, sendo que esta situação tende ser crônica e constante na vida sexual do homem (ou seja, pode acontecer com muitos homens algumas vezes na vida, mas quando ocorre toda vez é caracterizada a enfermidade).

Algumas estatísticas apontam que o problema não é raro, pelo contrário: pode ser bastante comum, já que 1/3 dos homens apresentam esta condição, fazendo assim que especialistas e terapeutas que tratam esse mal tenham grandes demandas e procuras de seus serviços.

Na consulta médica (podendo ser diferentes profissionais da área: normalmente um urologista, mas também contribuem os psiquiatras, os sexólogos, os endocrinologistas), o médico ira pedir conversar a respeito desta condição, avaliando o histórico do paciente, o seu psicológico, e se este tem algum problema emocional que possa ter alguma associação com a ejaculação precoce.

Também é comum pedir alguns exames, como dosagem hormonal, inflamações na região do púbis ou no órgão genital, e até exames neurológicos (já que traumas cerebrais podem influenciar na resposta comportamental das pessoas).

Quanto ao tratamento, de acordo com o profissional que esteja atendo, assim como os resultados dos exames, envolvem desde técnicas para controle até uso de medicamentos (muitas vezes fazendo uso da combinação destas terapias).

Um exemplo de técnica de controle para a ejaculação precoce é “técnica do aperto”: no momento de máxima excitação sexual do homem, aperta-se a base do pênis por alguns segundo, inibindo a ejaculação e “salvando” o tempo do indivíduo, pois impede que ele ejacule (o processo é feito por repetição, “ensinado” o cérebro do sujeito a segurar este tipo de impulso sexual).

Também alguns médicos recomendam segurar o jato de urina no momento em que o indivíduo esteja urinando, entretanto alguns não considerem esta técnica segura e saudável para práticas habituais.

Como já dito, quando envolve distúrbios mentais, mais de um tratamento pode ser combinado para garantir o melhor resultado que o paciente busca para vencer esta condição que o incapacita de ter uma vida sexual saudável.

Você sofre de ejaculação precoce? Não espere mais e entre em contato com um médico agora mesmo.