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Micropenis

Se existe uma coisa que os filmes pornos ensinaram “indiretamente” para as atuais gerações é que, para o órgão sexual masculino (também conhecido como pênis), o tamanho é o documento, é o cartão de visita do individuo na cama. O que é um problema para os micropenis,

Não há como negar que o tamanho do pênis esta relacionado ao prazer da penetração vaginal, considerando os diferentes estímulos que a vagina recebe durante uma relação, que envolve desde a própria penetração até o estímulo no clitóris, entre outras tantas interações que podem estar envolvidas na arte do sexo.

Não necessariamente um pênis maior pode representar mais prazer: se um indivíduo tem um grande pênis, mas não sabe estimular a mulher, o documento dele será mais uma questão “estética” do que “funcional”, quando comparado com outro indivíduo com o tamanho do pênis na média ou abaixo da média, mas que sabe como trabalhar quando tem a oportunidade de fazer sexo!

Mas infelizmente existem os casos de tamanho peniano que podem ser considerados mais raros (antigamente chamados de anomalias): homens que apresentam tal condição podem sofrer ao tentar fazerem sexo, com isso tendo que enfrentar a vergonha de se relacionarem e de serem expostos, consequentemente optando por não se relacionar com outras pessoas (entrando assim na seara das desordens mentais, como transtornos de ansiedade e comportamento anti-social).

Causas do micropenis

As causas relacionadas ao micropenis (usualmente menor que 5 cm quando ereto, sendo que que não há problema de funcionalidade no órgão, apenas no tamanho) podem ser de diferentes naturezas: desde possíveis anomalias genéticas e hereditárias, até a influência do meio durante a gestação do bebê: é sabido que muitos produtos químicos liberados no nosso ambiente pelas grandes indústrias desde os anos de 1950 assimilam a função de sequestradores hormonais.

Estes mimetizadores de hormônios artificiais, que podem muitas vezes simular hormônios femininos (chamados de xenoestrógenos) quando em contato com fetos em gestação podem perturbar o desenvolvimento embriológico do mesmo: todo o corpo e a mente do futuro ser humano são regulados por hormônios nesse estágio da vida, desde o tamanho do pênis, assim como a configuração do próprio órgão vegetal (conforme o respectivo DNA do indivíduo programar o desenvolvimento em macho ou fêmea), até a amígdala cerebral, estrutura que é responsável pela identidade de gênero, a libido e as reações emocionais dos indivíduos humanos (e dos grandes vertebrados em geral).

O micropênis pode ser considerado mais uma deste “feedback” que nós temos colhido por ter feito este pacto com o “diabo” das grandes indústrias químicas do mundo e os seus contaminantes hormonais, junto com a redução sistemática da carga espermática dos homens no planeta, ou o descolamento do útero nas mulheres em taxas cada vez mais precoces: basicamente é a natureza regulando a sua principal criação no mundo (você não acha que dominaríamos todo o planeta sem ter nenhum efeito colateral, não é mesmo? A própria AIDS é um vírus que saiu da floresta do Congo para dominar todos os continentes do mundo, devido à exploração mercadológica de recursos naturais sem protocolos de mitigação de danos).

Como tratar casos de micropenis

Para aqueles que foram sorteados nessa triste loteria da natureza, não há porque ficar triste e se isolar: o mesmo ser humano que contaminou o planeta também inventou tratamentos hormonais e cirurgias que podem dar mais qualidade de vida para os portadores de micropenia aguda (basicamente criando soluções para os problemas que nós mesmos inventamos, tal qual os remédios antiretrovirais que controlam a AIDS).

O tratamento por hormônios pode ser indicado para crianças, já que elas estão em processo de desenvolvimento ainda, entretanto para adultos não há indicação que o testosterona utilizado na terapia hormonal possa ter influencias no aumento do tamanho do pênis.

Assim, geralmente uma das opções mais cabíveis é a cirurgia de reconstituição (usando uma comparação simplória, o que os cirurgiões fazem com os seios das mulheres), sendo que o processo deve ser bem conversado com o respectivo médico, conforme as opções que a clínica especializada fornece.

Tem ainda o tratamento psicológico: existem sim muitos homens que podem estar nesta condição e não sofrer demasiadamente, já que consegue satisfazer seus parceiros sexuais de outras maneiras: como dizia o velho sambista do Rio de Janeiro “enquanto eu tiver língua e dedo, nenhuma mulher me mete medo!”.

E cuidado com essas promessas milagrosas que costumam aparecer no meio de sites pornográficos, prometendo operações milagrosas a partir de diferentes soluções caseiras ou poções milagrosas: além de perder dinheiro na aquisição, alguns destes produtos (na forma de pomadas ou cremes) podem trazer mais prejuízo para o respectivo órgão genital.