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Como escolher o melhor preservativo

O sexo é uma coisa muita boa e extremamente prazerosa: e é algo bem plausível se pensarmos o porquê disso, já que é por ele que mantemos a perpetuação da espécie, por gerações e gerações de seres humanos no planeta.

Entretanto, como muitos dos prazeres da vida, o sexo é acompanhado por diferentes riscos a nossa saúde e rotinas diárias, desde gravidez indesejada até as famigeradas doenças sexualmente transmissíveis (atualmente chamadas de Infecções Sexualmente Transmissíveis, as IST’s).
E é por causa disso que devemos sempre ficar sempre apreensivos quando tivermos a oportunidade de fazer sexo: ele pode ser vida, mas também pode ser morte e doença.

Posto isto, é sabido que populações de países com maior inequidades possuem maiores taxas para as transmissões de IST’s: claro, população sem estrutura e recursos tem riscos maiores para diferentes doenças, incluindo as de natureza sexual.

Imagine um grupo de pessoas vivendo em uma favela brasileira: além de estarem expostas a doenças de mosquitos, a violência e a falta de saneamento ambiental, muitos também não sabem ou desconhecem que o uso do preservativo ajuda a evitar a gravidez e prevenir infecções sexuais.

Por causa disto que os números atuais são bastante assustadores no país: casos de HIV e sífilis têm crescido cada vez mais no Brasil (mesmo com o preservativo sendo ainda de graça), isto coincidindo com cada vez mais o governo diminuindo o investimento em medidas de prevenção para estas doenças.

Explicar o uso, a importância e até mesmo como se coloca o preservativo (seja o masculino ou o feminino) é uma das tarefas do governo dentro das medidas de prevenção das doenças transmitidas pelo sexo: muitas vezes uma população vulnerável só tem este único suporte para evitar a contaminação por vírus, bactérias, protozoários e outros agentes infecciosos que compõem as IST’s.

Claro, para aqueles que não dependem do governo para tal condição, tem a opção de irem até uma farmácia, e escolher o melhor preservativo para cada momento.

São vários os fatores envolvidos na escolha do preservativo: desde condições básicas como tamanho e o material utilizado, até aspectos mais “divertidos” para usar na hora da transa, como cor, sabor e aroma.

Por exemplo, o tamanho pode influenciar o rompimento: considerando que o tamanho padrão para um preservativo masculino tem 52 mm de espessura e 16 cm de comprimento (no Brasil), algum homem que tenha um tamanho acima da média e que escolha este produto tem o risco de rompê-lo no meio da fornicação, fazendo vazar esperma e entrando em contato com a mucosa da pessoa passiva, aumentando as chances tanto de gravidez como de transmissão de agente infeccioso.

No caso deste indivíduo, teria que escolher tamanhos maiores, como o extra-largo (58 cm de largura e 19 de comprimento), entretanto alguém que tenha um tamanho de pênis abaixo da média também tem riscos de perder o preservativo no momento do coito, causando vazamento: para estes pode-se solicitar um tamanho menor (49 mm de largura).

Além do tamanho, o material utilizado tem importância, já que muitos podem ser alérgicos ao látex utilizado na maioria dos preservativos, fazendo assim que evite usa-lo no sexo, expondo-se as IST’s: neste caso as opções podem ser desde preservativos que usam em sua fabricação produtos de animais (como tripa ou pele de cordeiro) até outros materiais sintéticos que não causam alergia igual ao látex (o tactylon pode ser um eficiente substituto par o latex).

Claro, além destas especificações relacionadas em mais segurança e proteção, tem-se também outras opções que podem ajudar a potencializar o momento de prazer.

É sabido que muitos preservativos têm cheiro e gosto: a famosa camisinha de morango, a qual tem uma cor vermelha e exala o odor da fruta, a qual pode fazer o casal ficar mais excitado na hora do sexo.

E, apesar de ser uma questão estética, a cor e o gosto de frutas, por exemplo, fazem com que algumas pessoas utilizem o preservativo para a prática do sexo oral, evitando uma série de IST`s que podem ser transmitidos por este meio tipo de prática sexual (HPV, sífilis, gonorreia, entre outros agentes).

Preservativos femininos também têm as suas especificações e peculiaridades envolvidas, as quais serão assunto para uma próxima conversa.