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LGBT

O movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) já há muito tempo encontra dificuldades e obstáculos perante os governantes e a sociedade, e todas essas dificuldades só existem por um motivo: a luta pelos direitos mais básicos, que lhes são negados muitas das vezes por conta do preconceito. 

Vivemos em um tempo de constante evolução, a era da ciência, no qual nos deparamos com grandes avanços, mas ainda assim, existe a grande questão do preconceito contra a sexualidade dos cidadãos. Neste contexto, o Movimento LGBT vem lutando por causas muito relevantes para a sociedade em todo o seu contexto histórico.

O movimento LGBT é um movimento social e civil que busca a aceitação das pessoas LGBT na sociedade. Não é um movimento centralizado, sendo assim, são poucos os núcleos ao redor do mundo, mas existem organizações não-governamentais que compactuam com o apoio e pela causa, essas organizações ajudam e representam a parcela LGBT na sociedade, que sofrem pelo ódio e preconceito.

O movimento, neste sentido, busca a igualdade social e a conscientização das pessoas e, desta forma, mostra para as mesmas o problema que existe no preconceito, movimentando a sociedade contra a transfobia, lesbofobia, bifobia e a homofobia.

O que significa a sigla LGBT?

A sigla LGBT passou a ser utilizada em meados dos anos 1990, sendo essa uma adaptação da sigla LGB, que era usada para substituir o termo “gay” no fim dos anos 1980. A sigla foi adaptada pois ela não abrangia ou reprentava toda a comunidade LGBT, sendo assim, os ativistas que lutam pela causa sempre buscam por adaptações para incluir as mais diversas orientações sexuais, buscando a inclusão das mesmas. Com o passar dos anos, foi-se adicionando outras variantes, como por exemplo:

  • LGBTQ - Quando adicionado a letra Q, inclui-se pessoas que se identificam como queer;
  • LGBTQI - Quando adicionado a letra I, visa pessoas que se identificam como intersexuais;
  • LGBTQIA - Para assexuais, arromânticos ou aliados;
  • LGBTQIAPN - Quando adicionados P e N, inclui pessoas pansexuais ou polissexuais e não-binárias;
  • LGBTQIAP+: Quando adicionado o sinal de “+”, busca representar todas as pessoas que não se sintam de alguma forma incluídas nas demais siglas.

É importante lembrar que estas são apenas variações da sigla, sendo assim, existem referências que utilizam determinadas siglas. Portanto, a forma mais utilizada para se referenciar à comunidade é o termo LGBTPQIA+.

A história do movimento LGBT

Há muito tempo já se tem registro sobre indivíduos homossexuais, que viveram cerca de 1.200 a.C, sendo estes registros históricos. Muitos estudiosos, pesquisadores e historiadores declaram que a homossexualidade era aceita em várias civilizações.

No entanto, em diversas partes do mundo existe a violência praticada contra a comunidade LGBT, no qual existem assassinatos, tortura e perca dos seus direitos. Existem códigos penais que combatem a homossexualidade. O primeiro registro data do século XIII, do império de Gengis Kahn, império esse que condenava à pena de morte.

No hemisfério ocidental, as leis tiveram forte influência do movimento cristão da inquisição, leis essa que surgiu no ano de 1533. Nessa época, o inglês Buggery Act e o Código Penal de Portugal viam a homossexualidade como “Ato de Sodomia”, como algo que era contra natura e contra a vontade de Deus, carregando o julgamento por um tribunal eclesiástico, que levava à pena de morte.

Quando a Inglaterra e Portugal, juntamente com a Espanha e a França dominavam grande parte dos territórios ao redor do mundo, as legislações preconceituosas se estenderam por todas as colônias, não se limitava apenas à Europa.

Os séculos seguintes foram de pouco avanço, pois a comunidade LGBT sofreu com o genocídio. No período do nazismo alemão, a parcela da população que fazia parte dessa comunidade era levada aos campos de concentração para extermínio. Dois símbolos surgiram nessa época, o triângulo rosa invertido e o triângulo preto invertido, o primeiro era designado aos homens gays, o segundo, às mulheres denominadas “antissociais”, grupo esse que incluía também as mulheres lésbicas.

Os grupos da comunidade LGBT foram submetidos a diversos métodos de tortura, como: castração, lobotomia, terapias de choque e estupros coletivos. Na época, os médicos e psicólogos nazistas teorizavam usavam a alegação de que a homossexualidade era uma doença ligada a uma desordem mental.

Até os anos 1960, a homossexualidade era considerada um crime em todos os estados dos EUA, exceto em Illinois, que era um símbolo de progressismo no mundo ocidental. Alan Turing, uma das maiores mentes de todos os tempos, considerado o pai da computação, criou um sistema de decodificação que permitia decifrar os códigos da máquina enigma, utilizada pelos nazistas durante a segunda guerra mundial. Alan sofreu castração química como pena do governo inglês em 1952, mesmo após todos os avanços que ajudaram no fim da Segunda Guerra Mundial.

Várias clínicas particulares de cunho religioso promete uma “cura gay”, sendo que isso não é uma doença. No ano de 2010, ter relações homossexuais foram consideradas crime em mais de 73 países, 13 desses países ainda punem com pena de morte.