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DSTs: como identificá-las, tratá-las e evitá-las – HIV e HPV

Se tem um assunto muito vasto e pouco conversado quando se trata de sexo é o assunto sobre DSTs. Afinal, você conhece bem as melhores maneiras de identifica-las, trata-las e evita-las?

Essas doenças (que não são poucas) causam muita dor de cabeça até hoje em muitas pessoas. Principalmente quando essas pessoas se submetem ao contato sexual desprotegido sem saber da possibilidade da ocorrência de certas doenças.

Por isso, nesse texto, queremos deixar você ciente sobre as formas de evitar, identificar e tratar algumas doenças sexualmente transmissíveis que são mais comuns e circulam em muito mais quantidade do que você imagina, como o HIV e o HPV, por exemplo.

DSTs: o HIV (vírus da imunodeficiência humana)

1 – O que é?

O HIV é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais faladas no mundo. E, infelizmente, mesmo com todas as campanhas de prevenção, as pessoas têm deixado a proteção de lado. Por isso, o número de pessoas portadoras dessa condição tem crescido bastante.

O vírus da imunodeficiência humana age no organismo tirando dele a capacidade de se curar de doenças e infecções simples. E, se não for logo tratado, ele pode resultar na síndrome de deficiência imune (AIDS). Isso pode debilitar mais ainda o organismo, de maneira que possam ocorrer infecções que levem ao óbito.

2 – Como é a transmissão?

Normalmente, a transmissão do HIV se dá pela troca de fluidos corporais, não estando restrita somente ao contato sexual. Por mais que a transmissão se dê via o contato com sêmen e fluidos vaginais, ela pode se dar também pelo contato com sangue ou leite materno contaminado.

Uma pessoa não acometida por essa DST que venha a ter contato desprotegido com os fluidos de uma pessoa contaminada está sujeita à infecção. Cabe destacar que suor, urina e saliva não contribuem para a transmissão da doença.

Mas sexo (vaginal, anal, oral ou só “esfrega-esfrega” mesmo), gravidez, amamentação e contato com fluidos sem proteção podem transmitir a condição a uma pessoa não infectada.

Então, como forma de evitar o contágio por HIV, não se submeta a nenhum tipo de contato sexual sem proteção. E também não compartilhe seringas ou objetos que tenham contato com o sangue de outras pessoas.

3 – E os sintomas do HIV?

Em muitas pessoas, o HIV pode se manifestar entre duas e seis semanas após o contato desprotegido com os fluidos corporais de uma pessoa infectada. Normalmente, a sensação que se tem é como se fosse uma gripe forte, e os sintomas se apresentam no organismo por cerca de uma ou duas semanas.

Quando esse período passa, pode ser que a pessoa infectada não apresente nenhum sintoma dessa DST por anos. Mas, enquanto isso, o vírus age deixando o sistema imunológico ainda mais frágil até que apresente sintomas novamente.

É por esse motivo que, se você se submeteu a algum contato desprotegido com os fluidos corporais que citamos acima, é recomendado que faça logo o teste para descartar essa possibilidade.

4 – Deu positivo. E o tratamento?

Como você já deve saber, o HIV é uma doença sexualmente transmissível sem cura. Então, uma vez infectado (a), você nunca mais estará livre do vírus. Mas isso não quer dizer que a sua vida acabou, ok?

Existem tratamentos modernos que podem te ajudar a levar a sua vida por um bom tempo, e de maneira saudável. Uma opção é a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PrEP), mas ela só possui resultados efetivos se for utilizada até setenta e duas horas após o contato com alguma pessoa infectada.

Outra opção é a realização regular de exames de sangue para conseguir monitorar a quantidade de vírus e células imunes no seu organismo. Assim, o médico poderá decidir por receitar alguns medicamentos antirretrovirais, que devem ser tomados diariamente, a fim de fazer com que os vírus parem de se reproduzir no seu organismo.

DSTs: o HPV (Human papillomavirus)

1 – O que é?

O Human papillomavirus, mais conhecido como HPV é o nome que se dá a um grupo de vírus que se alojam nas regiões mais úmidas do corpo, como as mucosas. Essas regiões podem ser a região genital (incluindo o colo do útero para as pessoas do sexo feminino), a região anal e a garganta.

Existem mais de cem tipos de HPV e cerca de quarenta deles afetam a região genital de homens e/ ou mulheres. Eles são o nosso foco nesse artigo.

2 – Como é a transmissão?

A transmissão do HPV para a região genital se dá via qualquer contato sexual desprotegido entre uma pessoa contaminada e uma saudável. Ou seja, não é necessária a penetração para que haja a transmissão dessa DST. Por isso, o uso de preservativo é essencial para a prevenção do HPV.

3 – E os sintomas do HPV?

Os sintomas de HPV variam de acordo com o tipo da doença. Existem tipos que causam verrugas na região genital. Essas verrugas crescem sem que a pessoa infectada sinta qualquer tipo de dor.

Outros tipos de vírus do HPV podem causar alterações nas células da região do colo do útero (em mulheres, obviamente), podendo até desenvolver células cancerígenas. Isso pode causar sangramento e dores abdominais após o sexo.

 4 – Deu positivo. E o tratamento?

Quando o HPV se manifesta em forma de verrugas genitais, elas podem ser tratadas com cauterização ou pomadas. Porém, quando a pessoa se vê livre das verrugas, não significa que ela está livre do vírus da DST. Mas, com o tempo, o organismo pode eliminar esse vírus.

Como forma de prevenção, existem vacinas que visam proteger as mulheres contra os tipos de HPV que podem causar câncer. Elas devem ser aplicadas em meninas que ainda não iniciaram a vida sexual, por volta dos 12 ou 13 anos de idade.