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  • Sabe o que é estigmatofilia? Conheça tudo sobre esse fetiche
Mulher morena com tatuagens e piercings deitada na cama a ilustrar o que é estigmatofilia.

Você está se perguntando o que é estigmatofilia? Chegou no local certo. Lhe vamos explicar tudo sobre esse fetiche por tatuagens e piercings.

Os humanos vêm fazendo modificações corporais e usando seus corpos como tela para todo tipo de arte desde há milhares de anos. Os povos Maori e Inuit, entre outros, são conhecidos por suas tatuagens faciais que não são só somente uma forma de arte bonita, mas também um testemunho de suas culturas.

Mas, nos últimos anos, tatuagens e piercings se tornaram muito comuns em quase todas as sociedades. Podemos dizer que são uma "moda" que veio para ficar! E com isso, também se foi tornando mais comum a estigmatofilia, ou seja, a atração por pessoas tatuadas e que estão usando piercieng.

Mas você sabia que algumas pesquisas indicam que há mulheres que ficam achando homens com tatuagens mais saudáveis e mais masculinos? Ou que há quem fique sentindo uma atração sexual pelas suas próprias tatuagens ou piercings?

Venha daí viajar um pouco por esse fetiche para ficar sabendo tudo sobre ele...

O que é estigmatofilia?

Estigmatofilia é o "interesse sexual e a excitação" por um parceiro tatuado, com piercings ou com cicatrizes, segundo o que estão dizendo os dicionários. Essa atração envolve a área genital e as modificações corporais nessa zona, mas também todo o corpo da pessoa. Se trata, na verdade, de um fetiche, ou de uma atração, por piercings e tatuagens.

As pessoas que ficam se sentindo atraídas por isso amam olhar, tocar e sentir a pele decorada com tinta e tachas.

Mas a pessoa com estigmatofilia pode se sentir excitada por se tatuar, ou somente por estar numa loja de tatuagem, sabendo que está prestes a fazer uma.

O termo começou sendo usado para referir pessoas que sentiam um apelo sexual por escarificação, ou seja, o corte intencional da pele para criar padrões ou diferentes texturas nela. Mas, recentemente, o termo foi expandido para incluir também tatuagens, piercings e quaisquer outras modificações corporais.

É algo comum?

Como muitos fetiches, a estigmatofilia se pode referir como uma parafilia, isto é, um comportamento sexual que foge do padrão social comum. Porém, isso não significa que se esteja falando de uma condição de saúde mental - só será um problema se isso ocupar sua mente de forma exagerada, angustiante até, prejudicando sua vida, e a vida de quem está em seu redor.

Todo mundo pode amar coisas diferentes sexualmente, e está tudo bem - é apenas algo humano -, desde que envolva pessoas adultas, livres e conscientes de seus direitos e desejos.

Se trata, realmente, de apenas mais uma característica física que nos pode diferenciar. Há pessoas que amam pessoas loiras e há as que preferem as morenas, e há também quem ache mais gostoso alguém com tatuagens e piercings. Não existe o certo, nem o errado nisso.

Mas existem teorias que ficam explicando a estigmatofilia como algo associado à dor. Assim, a dor de outras pessoas fazendo tatuagens seria algo muito excitante para o estigmatófilo, ou seja, o fã desse fetiche.

Porém, também há especialistas que ficam comparando isso ao fetiche por meias,  com os pés, ou ao fetiche de ser pisado, como algo muito mais estético e que pode maximizar seus relacionamentos sexuais.

Apesar disso, podem ficar transando de forma satisfatória com pessoas sem tatuagens e sem piercings.

A estigmatofilia pode ser motivo de preocupação?

Deve entender que a estigmatofilia em si não é uma perversão, nem uma doença mental. Não envolvendo nenhum dano a outra pessoa, nem a si mesmo, está tudo bem com isso. Porém, como com todo fetiche, se pode tornar algo preocupante se ultrapassar certos limites.

Para se encarar a estigmatofilia como um distúrbio psicológico, precisa atentar a dois fatores:

  • Ficar prejudicando outra pessoa com esse fetiche;
  • Estar causando dano a si mesmo, incluindo ansiedade e angústia persistentes;
  • Precisar de modificações corporais contínuas, ou de sempre estar tocando nelas, para sentir excitação.

Nesses casos, você deve procurar ajuda de um profissional de saúde mental.

Porém, na maior parte das vezes, não fica implicando nenhum desejo incontrolável que só pode ser satisfeito com um ato sexual.

Fique atento aos riscos

Se você está pensando em fazer tatuagem, ou piercing, deve ter em conta os riscos de contrair infeções. Procure apenas profissionais qualificados, pois é fundamental cumprir todas as regras de segurança para evitar desenvolver infecções como hepatite C ou HIV.

As agulhas e todo o material usado devem estar devidamente limpos, não podendo ser compartilhados com outras pessoas. Assim, se o tatuador não usar equipamento estéril, você ficará exposto a riscos indesejáveis!

Como incluir a estigmatofilia em seu relacionamento

Se você ama estigmatofilia, mas está com receio de abrir o jogo sobre isso a seu/sua parceiro/a, pode ser um problema. Claro que falar disso com alguém sem tatuagens e sem piercings, pode ser... estranho...

Mas você deve ser honesto, antes de mais consigo mesmo. Se está buscando apimentar sua vida sexual com o prazer de viver esse fetiche de forma plena, deve compartilhar esse desejo e explorá-lo. É seu dever, mais do que seu direito.

Em todos os relacionamentos, é importante que todos os parceiros sejam honestos e comuniquem o que estão sentindo, especialmente, seus desejos e necessidades sexuais. Só assim pode funcionar!

Quanto à estigmatofilia, se seu parceiro não compartilha desse interesse, você pode explorar isso de outras maneiras, assistindo vídeos pornô, por exemplo, com pessoas de tatuagens e piercings. Não tem por que inibir esse desejo! Se lhe deixa excitado, explore-o (mas sempre com segurança e respeito pelo outro).