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Transtorno do desejo sexual hipoativo: o que é e como tratar?

O sexo é uma parte muito importante da nossa vida, não é? Afinal, uma vida saudável é relacionada a uma vida sexual saudável. Mas e quando você tem zero vontade de transar? Estava tudo bem, até que a vontade some por dias, meses ou anos. Será que você está sofrendo com o desejo sexual hipoativo?

Essa situação pode ser um tanto difícil, principalmente no início. Pense bem: você nem imaginava que poderia sofrer com uma libido tão baixa. E, de repente, tem que lidar com isso. E ainda se sente pressionada (o) a se ver livre da situação. Afinal de contas, você só quer que a sua vida sexual se normalize.

Se você se identificou com essa situação, estamos aqui para te ajudar. Nesse texto, te explicaremos um pouco mais sobre o transtorno de desejo sexual hipoativo.

Mas já adiantamos que, se a sua libido não está das mais altas, não quer dizer que você, obrigatoriamente, tenha isso, ok? Somente um especialista para te ajudar no diagnóstico.

A nossa intenção aqui é levar informações quanto a esse transtorno. E mostrar que ele não é o fim do mundo. Ele pode ser tratado e a sua vida pode voltar ao normal. Vem ler para entender melhor!

O que é o transtorno de desejo sexual hipoativo?

O transtorno sexual hipoativo é uma condição médica na qual a pessoa afetada tem um desejo sexual extremamente baixo. E, quando dizemos extremamente baixo, podemos dizer que é quase zero mesmo. Nem desejo com relação ao parceiro (ou parceira), nem fantasias nos momentos sós.

Quem sofre com esse transtorno costuma dizer que ele aparece “do nada”. Um dia, o desejo sexual estava regular e o sexo acontecendo de maneira normal. No outro dia, parece que o desejo simplesmente desapareceu. Sem nenhuma razão aparente

Os impactos do transtorno de desejo sexual hipoativo

Se engana quem pensa que os impactos que o transtorno de desejo sexual hipoativo traz são somente físicos/ sexuais. Ele afeta muito o emocional. Afinal, pense bem: se você tem um parceiro (ou uma parceira) sexual fixo (a). Vocês transavam com certa regularidade. E, agora, você nem consegue pensar nisso.

A carga emocional que isso gera é muito grande. O (a) paciente passa a sofrer com medo de que a outra pessoa comece a procurar por sexo fora de casa. Isso gera angústia, tristeza e abala muito o emocional. A sensação de que “tem algo de errado comigo” afeta muito quem sofre com o transtorno.

Cabe destacar que os efeitos emocionais são acontecem só para quem tem um parceiro (a) fixo (a). Imagine uma pessoa solteira, mas que gostava de sexo casual de vez em quando. Ou que se masturbava para aliviar o estresse. Até mesmo pessoas que estão buscando iniciar um relacionamento. Não é fácil para nenhum desses pacientes.

Como é o diagnóstico?

Uma das partes mais complicadas quando se trata do transtorno de desejo sexual hipoativo é o diagnóstico. Afinal, existem muitos motivos para que a libido esteja baixa. E o processo de descartar todos os problemas fisiológicos antes pode ser bem desgastante.

Depois disso, estando tudo bem fisiologicamente, cabe ao profissional começar a investigar outras causas. Questões psicológicas, emocionais e até mesmo efeitos colaterais de medicamentos.

Para isso, é comum que o (a) paciente tenha que responder um questionário (ou mais) sobre o que vem sentindo. Tanto no âmbito físico quanto no âmbito emocional. Pode ser que, a partir daí, se encontre uma causa para a baixa libido.

Ou que, simplesmente, a pessoa seja diagnosticada com transtorno de desejo sexual hipoativo sem causa aparente. Os sintomas comuns desse distúrbio são a falta de interesse em transar com outra pessoa. Além de falta de fantasias sexuais e falta de iniciativa quanto ao sexo. E pouco ou nenhum prazer ao transar.

Recebi o diagnóstico de transtorno de desejo sexual hipoativo. E agora?

A primeira dica nesse caso é: não se desespere. Mais pessoas do que você imagina podem sofrer com esse distúrbio. Não importa a idade ou gênero. A questão é que pouco se fala sobre o assunto. Como exemplo, podemos dizer que uma em cada 10 mulheres têm esse distúrbio antes de entrar na menopausa.

Então, não se sinta uma pessoa anormal. Nem tenha vergonha da sua condição. Busque o tratamento adequado, com profissionais de confiança. Dependendo da sua condição, apenas a terapia sexual já pode ajudar bastante. Porém, existem medicamentos a serem utilizados em muitos casos.

O que é mais importante de se destacar aqui é deve se encontrar um equilíbrio na vida emocional ao longo do tratamento. Uma conversa franca com o parceiro (ou parceira) sexual é necessária. Assim, o (a) paciente terá mais segurança para realizar o tratamento e retomar a vida sexual.

Concluindo...

O transtorno de desejo sexual hipoativo pode afetar mais pessoas do que você imagina, independentemente de sexo ou idade. E o melhor: por mais que seja uma situação difícil de se lidar, tem tratamento. Portanto, não deixe de procurar um bom profissional de saúde caso desconfie estar sofrendo de qualquer distúrbio.